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COMO O CORONAVÍRUS IMPACTA A CADEIA LOGÍSTICA GLOBAL

09.10.2020
Seguro Transportes MDS

MDS apoia o IT Talks - Conference 2020


A atual crise do coronavírus já se arrasta por grande parte do ano de 2020. E embora o mundo já tenha vivenciado outras pandemias, a situação atual é sem precedentes não somente para a saúde pública, mas também para o mercado consumidor e todas as atividades econômicas a ele relacionadas – a exemplo do setor de Transporte e Logística.


Considerado o motor da economia brasileira, o segmento de Transporte e Logística enfrentou uma desaceleração quase completa de suas atividades. Agora, o momento da retomada se aproxima, e líderes e trabalhadores do segmento têm sido cada vez mais estimulados a encontrar alternativas inovadoras para se adaptar à nova dinâmica de comportamento e de consumo a fim de prosperar.  


Em entrevista à MDS, a Presidente Executiva do SETCESP, Ana Carolina Jarrouge, enumerou algumas das lições trazidas pelos tempos atuais: "Como aprendizado, este período evidenciou que temos que ser adaptáveis e flexíveis diante de mudanças. Além disso, devemos estar sempre preparados, seja por meio do conhecimento contínuo (life long learning) ou pela otimização de processos por meio do uso de tecnologia”, destaca a executiva.


Atenta à crescente necessidade de fomentar as discussões no setor, a MDS se junta à Volkswagen Caminhões e Ônibus e à Mercedes-Benz e apoia o IT Talks - Conference 2020 - uma conferência destinada a debater o impacto da pandemia e o futuro do transporte rodoviário de cargas no Brasil. Digital, gratuito e aberto ao público, o evento acontecerá no dia 15 de outubro, das 15h às 17h.  Caio Eduardo Carvalho, Diretor de Riscos Empresariais, e Rodrigo Fugishima, Gerente Executivo de Transporte, Aeronáutico e Casco, representarão a MDS no debate.


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Transportes: um panorama


Enquanto pesquisadores e cientistas seguem focados no processo de desenvolvimento da imunização contra o coronavírus, a economia ainda sente os impactos severos dessa crise sanitária e luta para se adaptar aos novos modelos de consumo que se consolidam em todo o mundo.


Já no início de março, antes mesmo da OMS reconhecer o espalhamento global do vírus e das modificações nas relações sociais e de trabalho, a Índia passou a restringir a exportação de insumos farmacêuticos e medicamentos visando proteger sua própria cadeia de suprimentos. Na Europa, por exemplo, alguns países suspenderam a exportação de máscaras de uso médico.  


Em contrapartida, muitos modelos de negócios estão se adaptando às demandas por delivery e ao e-commerce: "A compra on-line já vinha em uma crescente, mas, com a pandemia, ela se tornou necessária e, muitas vezes, a única alternativa dos consumidores. Logo, a tendência neste nicho é de crescimento”, reforça Ana. Segundo a líder, o agronegócio também é outro segmento que continua em alta no Brasil e assim deve se manter, conforme indicam os dados de exportação. Porém, não se pode dizer o mesmo em relação às  vendas de produtos básicos e de saúde e higiene – departamentos cujas quedas registradas têm sido significativas. 


Riscos acentuados

Vivendo uma verdadeira montanha russa de demandas urgentes e fluxo dinâmico, toda a cadeia logística global sofre impactos diversos. Portos brasileiros seguem trabalhando com novos protocolos que diminuem a velocidade dos processos e o modal já sente a queda nas taxas de frete. "Com certeza, a liberação das atividades econômicas é fundamental para volta do aquecimento da economia e para recuperação do movimento do setor de Transporte”, afirma Ana Carolina. Enquanto o distanciamento social e a restrição das atividades não essenciais se prolongam, cada nuance do cenário logístico global aponta para gargalos, respostas rápidas e mudanças estratégicas nas operações e no gerenciamento dos riscos operacionais. 

O transporte rodoviário, responsável por 61% de toda a movimentação de cargas em território nacional, ainda sofre as consequências da recessão ocasionada pela pandemia, mas, aos poucos, a expectativa é que o setor retome o fôlego e apresente uma leve recuperação. Conforme noticiado pelo portal Mundo do Marketing, a NTC & Logística vem monitorando a demanda por transportes rodoviários de cargas no país desde março e, em meados de abril, o segmento chegou a vivenciar um recuo de 45,2%. Entretanto, a partir desse ponto, começou a apresentar uma leve tendência de recuperação e fechou o semestre com 22% de retração. 

 Já no segmento aéreo, a categoria de transporte de passageiros ainda enfrenta desaceleração, logo, as companhias têm visto o transporte de carga como um alento e uma forma de sobrevivência durante os tempos difíceis. Conforme reportagem do UOL Economia, a demanda de passageiros no mercado doméstico brasileiro recuou 89,9% entre abril e junho, no entanto, a movimentação de carga por meio de aviões teve uma queda mais suave, de 63%, de acordo com dados da ANAC

"Enquanto o Ministério da Infraestrutura segue implementando medidas para o funcionamento de portos, cabotagem, transporte fluvial e rodoviário no país durante a pandemia, as empresas do setor precisam enfrentar a maximização de riscos como acidentes operacionais, atrasos, quebras contratuais, roubos de cargas, entre outras ameaças que podem se intensificar na atual conjuntura”, explica Caio Carvalho. A repentina necessidade de adaptação a esse período expõe os players do setor a situações incomuns e perigosas que, consequentemente, elevam as ameaças operacionais em todos os modais.


Precauções tangíveis

Mesmo diante da desaceleração econômica mundial, o momento requer ainda mais união, esforços e cuidados. "É preciso praticar agenda positiva comum entre todas entidades que representam o transporte de cargas para que falem a mesma língua  e tenham afinidade na busca das melhorias, porque a falta de unidade nos prejudica e nos torna frágeis e vulneráveis. A unidade, pelo contrário, gera força, traz segurança e ajuda a ter uma pauta coesa e mais fácil de ser aprovada”, reitera Ana Carolina Jarrouge.

No que diz respeito à proteção, é válido redobrar a atenção à avaliação das coberturas de Seguro Transporte contratadas, afinal, mesmo que a maioria das apólices não anteveja situações sem precedentes como a que estamos vivendo, elas podem ajudar a atenuar os efeitos da crise gerada pelo covid-19. Além disso, o domínio técnico das operações é primordial para sustentar as demandas, logo,  o Gerenciamento de Riscos em transporte e logística deve ser aprimorado. 

"No atual cenário, é necessário evidenciar que o processo logístico está diretamente exposto a estas questões sociais. Agora, mais do que nunca, é essencial lembrar o mundo que, mais importante do que produzir, é escoar a produção”, ressalta Rodrigo Fugishima. "E , caso não haja a possibilidade da cadeia logística manter as entregas, que haja proteção para não desequilibrar o desempenho financeiro, pois diante das medidas de restrição que estão impactando o consumo geral da população com o fechamento de serviços não essenciais, o transporte de cargas sofre também as consequências”, reforça o executivo.


Proteção securitária para o segmento

Existe uma gama de soluções que são extremamente importantes para estes nichos, com coberturas diretamente relacionados aos riscos mitigáveis do segmento mas que, no entanto, nem sempre são conhecidos pelo setor. Descubra:

  • Seguro de Responsabilidade Civil do Transporte Rodoviário de Carga

O RCTR-C é obrigatório para empresas transportadoras nacionais, contendo coberturas para prejuízos causados por acidentes que envolvam o veículo e que prejudiquem a integridade da carga. Entre os riscos cobertos pela apólice estão as colisões, tombamentos, capotagem e explosão do veículo, abalroamento e incêndio. A modalidade também permite agregar outras coberturas para contornar prejuízos decorrentes das operações de transporte e sua extensão operacional

  • Responsabilidade Civil Facultativa por Desaparecimento de Carga

Ao optar pelo RCF-DC, o transportador resguarda os prejuízos financeiros provenientes de furtos e roubos de carga ou mesmo casos mais violentos, como sequestro e extorsão. 

Vale ressaltar que esta apólice não pode ser contratada isoladamente. Para obtê-la, é necessário adquirir o RCTR-C.

  • Responsabilidade Civil do Transportador em Viagem Internacional

Conhecido como RCTR-VI, esta apólice se assemelha ao RCTR-C. É voltada à cobertura de danos às cargas em transporte para outros países, e também permite a inclusão de coberturas adicionais para ampliar as garantias para as cargas.

  • Seguro Internacional de Importação e Exportação

Destinado aos Embarcadores, esta modalidade de Seguro de Transporte Internacional abrange os riscos de perdas ou de danos consequentes de causas externas comuns às operações de transporte nacional e internacional, e pode conter coberturas restritas ou mais amplas. É indicado a importadores e exportadores de produtos e cargas diversas (manufaturadas, granel, safras, entre outras) e pode abranger os despachantes aduaneiros, tradings e agentes de carga.

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Em tempos como esses, a expertise e experiência dentro da cadeia logística global são indispensáveis para avaliar e delinear as melhores soluções para o segmento.

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