FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA: ENTENDA O QUE É E SUA REAL IMPORTÂNCIA PARA O BRASIL E O MUNDO
Muito se fala que as fontes renováveis de energia são um instrumento de qualidade de vida, preservação ambiental e economia financeira. Verdade seja dita: para a maioria dos consumidores, elas têm grande importância na redução da conta de luz..
Outro fator imprescindível é que o Brasil tem uma das matrizes energéticas mais renováveis do mundo. Conforme os dados do Ministério de Minas e Energia, nosso país apresenta cerca de 48% de fontes renováveis de energia — percentual cuja maior parte se concentra na indústria hidrelétrica, mas com crescimento exponencial em outros setores.
"O crescimento deste mercado é exponencialmente notável, seja pelo aumento da responsabilidade ambiental, pela pressão das entidades do setor ou até mesmo em razão da redução de custos. E para que este crescimento seja orgânico e sustentável, é preciso que o país aumente o nível de especialização em todos os aspectos do segmento - estrutural, financeiro, econômico, político, legislativo e etc”, destaca Sérgio Botelho, Diretor de Power & Energy da MDS Brasil.
Quer saber mais sobre o assunto? Neste artigo vamos mostrar como funciona o mercado de fontes de energia renováveis e como o Brasil se comporta diante das possibilidades de investimentos que surgiram nos últimos anos. Confira!
O que são fontes renováveis de energia?
As fontes renováveis de energia são fontes quase inesgotáveis que movem o planeta. O seu principal benefício é oferecer menos impacto negativo no meio ambiente.
Entre elas, destacam-se:
Eólica : produzem energia através do vento;
Hidrelétrica: produção por fluxos de água, em fios de água ou barragens;
Solar: captada por painéis solares;
Geotérmica: energia que vem diretamente do calor da terra;
Ondomotriz: por meio do aproveitamento das ondas;
Maremotriz: ela vem por meio das alterações das marés;
Biomassa: gerada através de plantas, animais e, principalmente, por meio do etanol produzido pela cana.
Qual a diferença entre fontes de energia renováveis e não renováveis?
Enquanto as fontes renováveis de energias renovam e agridem em pouca proporção o meio ambiente, as fontes não-renováveis de energia são utilizadas por recursos esgotáveis excluídos em médio a longo prazo.
O ponto negativo em torno desse tipo de energia é que ela acarreta problemas ambientais, econômicos e políticos vindos da extração e da comercialização de suas matérias-primas.
Essa classe de fonte de energia se divide em duas categorias: combustíveis fósseis e energia nuclear. Confira:
Combustíveis fósseis
Os combustíveis fósseis têm um tempo longínquo de renovação, pois seus elementos levam milhões de anos para começarem a se reproduzir novamente na natureza. Eles podem ser utilizados de forma líquida (petróleo), sólida (carvão) ou gasosa (gás natural), e também são conhecidos pelo alto índice de carbono em sua composição.
Energia Nuclear
A energia nuclear vem da produção da eletricidade originada pelo calor dentro dos reatores que movimentam a fissão nuclear do urânio-235, material altamente radioativo que causa danos gravíssimos ao meio ambiente e à população. Isso porque a produção energética nuclear espalha resíduos nas proximidades das instalações, o que pode levar anos para perder a radioatividade.
Quais são as novas fontes renováveis de energia?
Embora consideradas novas fontes, as energias solar, eólica, maremotriz e a bioeletricidade (provenientes da biomassa) não são tão recentes como são classificadas, afinal, são encontradas há muito tempo na terra. No entanto, o que confere a elas o status de novidade é o fato de serem pouco exploradas e desenvolvidas. Nesse sentido, também são caracterizadas no mesmo segmento a água salobra e a fotossíntese artificial.
A importância do hidrogênio
O hidrogênio é um forte candidato a ganhar maior desenvolvimento no planeta, uma vez que estudos apontam diversos benefícios relacionados à sua utilização. No entanto, a fonte permanece em baixo desenvolvimento por conta da previsão de redução nas emissões de dióxido de carbono — medida tomada para manter o aumento da temperatura terrestre abaixo de dois graus Celsius.
O hidrogênio tem sido visto como alternativa abundante por sua flexibilidade, o que em escala natural contribuiria para suprir o setor industrial e o do transporte, como o naval e o aéreo, carentes de energia renovável.
O Plano Nacional de Energia (PNE), divulgado pelo Ministério das Minas e Energia, possui diretrizes para inseri-lo no sistema de energia brasileira, mas a proposta permanece no papel, dando espaço neste momento para fontes como o gás natural, energia solar e eólica.
Por fim, ainda existem vários contratempos para que o hidrogênio sirva como uma fonte renovável de energia. Um desafio ė a própria produção, já que seu desenvolvimento ocorre a partir do gás metano, distribuidor do poluente dióxido de carbono. Para se tornar uma fonte verde, ou seja, totalmente sustentável, é necessário aumentar a produção por meio da eletrólise da água do mar, e ser armazenado em temperaturas acima de 200 graus negativos. Isto é, um grande obstáculo pela frente.
Como o Brasil tem investido em fontes renováveis de energia?
De acordo com a revista Istoé, o Brasil é o terceiro país com maior capacidade de produção de energias renováveis, ficando somente atrás da China e dos Estados Unidos, com capacidade cumulativa de 150 gigawatts.
Outro fator interessante é que, nos últimos sete anos, a nação foi a que mais investiu em energia eólica e em energia solar. Não é por acaso que o Ministério de Minas e Energia prevê que, até 2040, 44% da eletricidade nacional venha do vento e do sol.
Como assegurar a saúde na produção de fontes de energia?
O mercado de fontes de energia renováveis e não-renováveis é gigantesco e precisa de mais cuidados, principalmente quando se trata da saúde do ser humano. Esse segmento é cercado por acidentes com trabalhadores em plataformas, derramamento de combustíveis, apagões, incêndios, contaminação de óleo, entre outros danos que prejudicam os funcionários e o capital financeiro das empresas geradoras de energia.
"Os sinistros que cercam o segmento podem gerar perdas financeiras, patrimoniais, estruturais e até mesmo humanas. E quando não antecipados ou mitigados, tais danos podem ser irreversíveis. Em resumo, qualquer atuação no ramo desprovida de proteção pode resultar em uma eventual perda total”, enfatiza Botelho.
É por isso que contar com um seguro que evite maiores prejuízos se torna uma solução importante. Nesse sentido, a MDS Brasil, uma das maiores corretoras do país no segmento de seguros, resseguros e gerenciamento de riscos, pode fortalecer a produtividade na sua empresa.
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