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GESTÃO DE RISCOS: ENTENDA SUA IMPORTÂNCIA E COMO IMPLEMENTAR

01.09.2023
Gestão de Riscos: entenda sua importância e como implementar
Este conteúdo também está disponível em formato de áudio. Clique aqui e ouça!


Todos os empreendimentos possuem riscos e níveis de incerteza que são inerentes ao negócio. Afinal, seja por conta de algum fator econômico ou até mesmo operacional, a qualquer momento um risco pode se concretizar e gerar prejuízos à manutenção de uma empresa.

Porém, para reduzir as chances de isso acontecer é que existe a Gestão de Riscos. Com ela você consegue se antecipar aos problemas e planejar, de forma proativa, formas de enfrentar imprevistos com potencial danoso.

Para ajudar você a compreender como isso tudo deve ser feito, nós da MDS reunimos algumas dicas sobre como funciona o processo de gestão de risco, sua importância e demais aspectos que você precisa conhecer!

Acompanhe a seguir e entenda mais sobre gestão de riscos!

O que é Gestão de Riscos?


A Gestão de Riscos é um conjunto de ações tomadas em uma empresa para mitigar e controlar ameaças em potencial, reduzindo as chances de o negócio sofrer danos.

Sendo assim, são ações tomadas de forma proativa, ou seja, antes mesmo de o risco se concretizar, criando-se um planejamento para tratar do assunto de forma ágil e eficiente.

Para que isso aconteça a gestão precisa identificar, qualificar e mapear esses riscos para providenciar as melhorias necessárias nos processos internos da empresa, a fim de lidar de forma mais positiva com os desafios que se apresentarem.

Entre os possíveis tipos de riscos, estão aqueles:
  • Financeiros;
  • Ambientais;
  • Estratégicos;
  • De compliance;
  • Cibernéticos;
  • De ambiente de trabalho.

Assim, eles podem vir de diferentes vertentes, tendo relação com fatores internos ou externos à empresa.

Princípios da Gestão de Riscos


Existem alguns princípios que orientam e regulam a Gestão de Risco e que foram criados pela ISO 31000, que é a referência normativa para esse modelo de gestão.

Dentro disso, alguns os princípios são:

Personalização


O primeiro princípio é a personalização, ou seja, o processo da gestão de riscos em empresas precisa ser personalizado de acordo com as necessidades, objetivos e contextos de cada negócio.

Integração


Outro princípio importante é a integração, que significa que todas as atividades que forem desenvolvidas dentro da empresa precisam estar integradas à gestão de risco.

Abordagem estruturada


Estruturando adequadamente a abordagem da gestão de riscos, a empresa tem maiores chances de obter resultados mais positivos.

Dinamismo


O dinamismo também é um dos princípios, pois esse tipo de gestão precisa estar aberto à necessidade de adequação a novos riscos que eventualmente possam surgir no decorrer do processo.

Melhor informação de base


O processo de gestão deve ser embasado no material mais completo e adequado possível. Jamais as estratégias e passos da gestão devem ser originadas exclusivamente da mente do gestor.

Consideração de fatores culturais e humanos


Fatores humanos e culturais precisam ser considerados na gestão, pois eles têm capacidade de influenciar diversos pontos, como o enfoque do gerenciamento.

Melhoria constante


Por fim, o último princípio tem relação com a necessidade de melhoria constante do processo de gestão de riscos, sendo sempre baseado nas experiências e aprendizados anteriores.

Quais são os processos de Gestão de Riscos?


Assim como a ISO 31000 elenca alguns princípios, ela também estrutura de forma bastante clara os processos da gestão de riscos que devem ser seguidos.

1. Definição de escopo, critérios e contexto


A primeira etapa é destinada a definir a abrangência que a Gestão de Riscos terá. Se ela considerará riscos estratégicos, se será somente operacional e demais questões que auxiliem o gestor a definir o foco.
Além disso, nesse momento também deve ser analisado o contexto externo e interno no qual está inserida a gestão de riscos, bem como precisa ser definido os tipos e as quantidades de riscos que a empresa tem condições de assumir.

2. Avaliação dos riscos


O segundo passo tem relação com identificar a avaliar os riscos. Para isso, depois de identificar, fazer o reconhecimento e descrever cada risco, é preciso analisar suas naturezas e níveis de complexidade.
Para fazer a análise normalmente costuma-se utilizar alguns critérios, como:

  • Fatores temporais;
  • Probabilidade das consequências;
  • Eficácia dos controles disponíveis;
  • Complexidade.

Depois, para avaliar os riscos é preciso fazer um comparativo das análises feitas para definir se uma ação deve ou não ser realizada, como análises complementares ou implementação de uma tratativa.

3. Tratamento de riscos


Após realizada a etapa de avaliação, é o momento de entrar na fase de tratamento de riscos. Aqui, o gestor deve decidir as ações que precisam ser realizadas, fazer o planejamento e implementar as tratativas dos riscos.  No final de tudo isso, é o momento de analisar a eficácia.

Nessa etapa, se o risco remanescente for considerado como aceitável para o negócio, o processo pode ser concluído, ao menos momentaneamente, pois no futuro pode ser necessário fazer uma reavaliação.

Porém, se o risco remanescente não for aceitável, devem ser criadas tratativas adicionais.

4. Monitoramento e análise


Em cada etapa os responsáveis devem analisar o processo de forma periódica, sendo feito um monitoramento e uma análise crítica para que haja garantia de que tudo seja desenvolvido de forma adequada.

5. Registro e relato


Por fim, o último passo do processo é registrar todos os resultados e relatar aos interessados.

Por que a Gestão de Riscos é importante para qualquer negócio?


Como visto no início do conteúdo, um negócio está sujeito a diversos tipos de riscos. Dessa forma, é sempre melhor fazer a gestão para medi-los, controlá-los e preveni-los ao invés de apenas lidar com as consequências que podem ser devastadoras sem ações de mitigação.

Isso porque, um risco é algo ainda no cenário hipotético, antes que ele de fato se torne um problema. Assim, nesse estágio a gestão ainda consegue evitá-lo ou, ao menos, encontrar formas de reduzi-lo para que tenha menos impacto na empresa.

Veja também: Worksite

Conte com a MDS


Agora que você já conhece o que é Gestão de Riscos, entendeu sua importância e como ela deve ser feita, saiba que por meio da MDS você conta com o auxílio de um Programa de Gerenciamento de Riscos.

Esse programa traz diversas ferramentas que colaboram para a identificação, avaliação e priorização das situações que têm potencial de geração de danos ao patrimônio da empresa, ao ser humano, à imagem, ao meio ambiente ou à produção.

Dessa forma, acesse o site da MDS e conte conosco para ter uma gestão proativa e que antecipa eventuais problemas!