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POR QUE A ADESÃO DOS BRASILEIROS AO SEGURO DE VIDA AUMENTOU?

15.08.2022
POR QUE A ADESÃO DOS BRASILEIROS AO SEGURO DE VIDA AUMENTOU?
Por Roberta Porcel, Superintendente de Vida e Previdência. 


A busca dos brasileiros por seguros de vida aumentou nos últimos dois anos e existem alguns motivos para isso.  

O primeiro é que a pandemia do Covid-19 foi acarretadora, mas também nos trouxe a percepção de nossa própria vulnerabilidade como seres humanos, trazendo à tona uma vontade que talvez estivesse adormecida: A de fornecer segurança para nós e nossas famílias em momentos difíceis.  

Desse modo, o seguro de vida ganhou mais notoriedade, pois oferece tranquilidade e segurança para o beneficiário e sua família.   

De acordo com Federação Nacional de Previdência Privada e Vida, a FenaPrevi, só em 2020, as contratações tiveram uma alta de 26,2% em relação ao ano anterior. E no primeiro trimestre de 2021, a mesma pesquisa, computou o aumento de 28,8% na procura.  

Particularmente, acredito que a busca por seguros de vida continuará crescendo ao longo dos anos. Afinal, se observarmos outros dados, como os da empresa MetLife, que apontaram que 40% dos funcionários de grandes empresas no Brasil possuem seguro de vida ou optam por soluções que contemplem mais de um beneficiário, percebemos que a perspectiva só tende a aumentar.  

Adesão de jovens brasileiros ao Seguro de Vida  


Uma das coisas que também chamam minha atenção nessas pesquisas, é o aumento da procura em pessoas de outra faixa etária: Os jovens brasileiros

Em suma, esse fato também foi derivado da pandemia do coronavírus que provocou reflexões que devem gerar mudanças culturais em toda a sociedade.  

O jovem atual pensa em tudo isso e se preocupa com a sua tranquilidade ao decorrer da sua vida e de sua família. Uma pesquisa da BB Seguridade, empresa de seguros do Banco do Brasil, calculou um crescimento de 119% em contratações de seguro de vida entre jovens de 18 a 20 anos, e de 103% para pessoas com 21 a 25 anos.  

Entretanto, há casos em que o Seguro de Vida é negado e isso deve ter a atenção dos jovens, como em casos de embriaguez no volante. De acordo com a matéria publicada na Revista Apólice, um beneficiário de uma vítima fatal de acidente de moto teve o seguro negado por se tratar de um crime, conforme "artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro que prevê expressamente como crime a condução de veículo por pessoa com concentração de álcool igual ou superior a 0,6 dg/l de sangue.” 

Mudanças no setor depois da pandemia    


É importante lembrar que, até julho deste ano, a pandemia do Covid-19 deixou mais de 670 mil mortes no Brasil e cerca de 37 milhões em casos registrados. Houve muitas consequências que arrebataram a vida de milhões de brasileiros. Entretanto, as mudanças não foram somente sanitárias, mas também empresariais.  

Muitas companhias tiveram que mudar a sua forma de fazer negócios, algumas tiveram que repensar o seu tom de voz e, principalmente, reconsiderar suas regras internas e externas.  

Aliás, um caso interessante é que pandemias e epidemias sempre foram excluídas das apólices de seguro, ou seja, nesses casos, as seguradoras não forneciam cobertura sobre a doença. No entanto, essa regra sofreu algumas alterações com a pandemia. Então, muitas companhias de seguros decidiram indenizar as mortes por Covid-19 desde o início da pandemia.  

Refletindo, percebo que, essa flexibilização, somada à procura dos jovens brasileiros por seguros de vida, demonstram que o setor está evoluindo e decidindo, cada vez mais, se comprometer com humanidade da população.  

Soluções que auxiliem na qualidade de vida   


Outra mudança interessante que podemos observar no setor, é o crescimento de vantagens para seguros de vida que contemplam invalidez.  

Como sabemos, o seguro de vida funciona como um produto de poupança. Você paga um valor mensal ou anual, e quando (ou se) ocorrer algum evento delicado, a seguradora realiza o pagamento ao beneficiário ou ao próprio segurado.  

Quando falamos em seguro de vida para casos de invalidez, muitas vezes, especificamos casos em que o segurado descobre uma doença grave ou sofre um acidente, por exemplo, no qual perca algum movimento ou o deixe incapaz permanentemente.  

Nestes casos, o ideal é que o paciente não foque nos prejuízos que terá com o tratamento e nem que a família fique preocupada com a maneira que vai pagar. Mas sim em fazer com que seu familiar possua um ótimo tratamento ou disponha dos equipamentos necessários em casa, quando existe a invalidez. 

Por fim, percebemos, então, que os brasileiros buscam, cada vez mais, por um futuro protegido e tranquilo e com a adesão dos seguros de vida isso já é possível.